No fechamento de 2020, o levantamento do abate brasileiro revelou que a carne bovina teve queda de 9,5% no terceiro trimestre, na comparação 12 meses, 7,69 milhões de cabeças, o resultado mais baixo já registrado para o período desde 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se comparado ao trimestre anterior, os abates de bovinos no Brasil tiveram alta de 4,6%.

Os resultados são reflexo da baixa disponibilidade de gado pronto para abate, redução no consumo doméstico de carne bovina, embora haja crescimento das exportações do produto. Frangos e suínos subiram 2,8% e 8,1% no terceiro trimestre, respectivamente, quando comparados ao mesmo período do ano passado. De julho a setembro, o Brasil abateu 7% a mais de frango que no segundo trimestre, foram 1,51 bilhão de cabeças. O abate de frango no terceiro trimestre ficou próximo do patamar recorde atingido no primeiro trimestre deste ano, quando medidas de distanciamento social ainda não tinham sido implementadas no país, indicando recuperação após um período de distanciamento social.

Recorde de abate suíno no 3ºT

Os abates de suínos somaram alta de 4,5% em relação ao segundo trimestre e um recorde para a série histórica iniciada em 1997, com 12,71 milhões de animais no terceiro trimestre. Os meses mais frios do ano, julho e agosto, registraram os picos da atividade, seguindo a tendência de mercado, somado a isso, temos desempenho recorde das exportações de carne suína no período, o que contribui para o resultado do setor.

Fonte: Carnetec